Uma surpresa no meio do caminho
Horário de verão. Saí de casa muito cedo, e já estava próximo à Universidade, quando, de repente, me deparei com a mais surpreendente cena: Um cavalo caminhava em plena avenida principal da cidade, carregando um rapaz com trajes da era medieval que parecia estar desacordado. Num primeiro momento achei que fosse alguma brincadeira, porém ao me aproximar, pude confirmar tal situação. Assustada com o fato, mexi com o mesmo, dizendo: “ei rapaz, acorde! você está bem?”... “ei rapaz! de onde você vem?” ... e nada do mesmo me responder. Preocupada com isso conduzi o cavalo para a calçada onde, em um poste, amarrei o mesmo, providenciei água e comida para o animal. Quanto ao rapaz, nada de acordar! Nesse momento uma ideia me veio a cabeça, se falando e mexendo eu não conseguia acordar o vivente montado no cavalo, este método deveria funcionar. Com um puxão derrubei o rapaz do cavalo, arrastei o corpo adormecido até perto de um muro. Peguei o que sobrou da água que havia colocado para o cavalo e devagarinho fui derramando em seu rosto, mas para minha surpresa o moço não acordava. O que teria acontecido com esse vivente que desacordado estava em cima de um cavalo, com um tombo dessa altura não acordou, muito menos com água derramada em seu rosto. Se não consigo acordá-lo vou pedir socorro, mas pela minha infelicidade quando pego meu celular o mesmo está descarregado, olho para os lados e não encontro ninguém passando para pedir ajuda, e ali só eu, ele e o cavalo pastando sossegado, peguei no pulso do rapaz e constatei que seu batimento cardíaco estava normal, que respirava normalmente e não estava machucado, então resolvi sentar na calçada e esperar alguém passar até que percebi que ele estava segurando fortemente um papel na mão direita, retirei o tal papel de sua mão e nele estava escrito o seguinte: “somente acordarei quando receber um beijo da minha amada, que pode ser você?” Achei que era brincadeira, olhei por rapaz parecia bem apessoado, bonitão, seu cavalo era branco como nos contos de fada, eu solteira, descompromissada, olhei pros lados não havia ninguém, então lasquei lhe um beijo, e não é que o vivente abre os olhos e me chama de minha amada, e foi assim que encontrei meu príncipe e vivemos felizes para sempre.
Texto colaborativo construído através da ferramenta Google Drive, grupo composto por: Marlene Martim, Rubia Batini Grilo, Vivian Renata Prado, Marcia Satie Yano, Regina do Rocio Motta e Roseli Batista.
Texto colaborativo construído através da ferramenta Google Drive, grupo composto por: Marlene Martim, Rubia Batini Grilo, Vivian Renata Prado, Marcia Satie Yano, Regina do Rocio Motta e Roseli Batista.
